Contos : 

Um SiMpLeS cOnTo.(PARTE 5)

 
Às duas da tarde a tenda da Joana tresandava a
sexo por todos os lados. Elas só tinham saido de
lá uma vez para satisfazer as necessidades
fisiológicas. Estavam estendidas lado a lado
mais mortas que vivas mas muito felizes. Joana
entrelaçou os dedos na mão de Maria e suspirava
muito.
- Hmmm... Sabes uma coisa Maria... Desde que me
conheço que sou lésbica e já tive algumas
namoradas, mas... Não sei muito bem explicar
isto, só que contigo foi algo diferente das
outras... Senti que estavamos em perfeita
harmonia...Hmmm é um sonho tão bom...
Maria brincou com os dedos dela e disse:
- Pois, é como eu que vivia uma vida calma e me
sentia muito feliz assim, e de repente da noite
para o dia dei uma volta de não sei quantos
graus... Desde que te vi, não parei mais de
pensar em tie, se tu não tivesses vindo a correr
para aqui, eu tinha largado tudo e atrirava-me
a ti na esteira... Raios, tu vieste
enfeitiçar-me e tirar-me do sério... Ai a minha
vida...
Joana colocou-se de novo em cima dela e começou
a beijá-la de novo.
- Hmmm...Para... Tem...Temos que sair daq...
- Então livra-te de mim!
Maria tirou-a fácilmente de cima dela e foi a
correr para o lago e quando Joana lá chegou
disse-lhe:
- Tinha-me esquecido de te dizer que pratico
luta livre... Eu sou adepta da não violência,
mas com a insegurança que há hoje em dia isso
serve para me defender de uma possível
agressão. E ao mesmo tempo faço ginástica...
Joana beijou-a de novo e perguntou se tinha
que se por a pau com ela, ao que Maria lhe
respondeu que se ela a tentasse agredir se
defenderia, naturalmente.

Finalmente estavam sentadas a comer alguma
coisa, fizeram umas sandes e foi mais rápido.
Tomaram um café e depois foram para a cama de
rede e ali ficaram bem abraçadinhas... Maria de
repente lembrou-se de dar um trevo de quatro
folhas à Joana, pois ela recolhia muitos.
-Vai lá buscar o trevo que eu vou também
mostrar-te um que tenho e que é meu e não é -
disse Joana.

No final vieram a descobrir que o trevo da
Joana tinha sido a Maria que o tinha enviado
a uma amiga dela que é declamadora de poesia,
Elsa Noronha, que vive na Amadora, e é filha
do grande poeta moçambicano, percursor da nova
poesia moçambicana, Rui de Noronha. A amiga da
Maria estava no hospital da Luz quando abriu a
carta onde ia o trevo. Joana também lá estava
e depois apanhou o trevo e procurou pela
senhora na recepção, mas já não se encontrava
lá e Joana guardou o trevo para se um dia a
encontrasse lho devolver...

- Que mais surpresas nos estarão reservadas -
disse Joana abraçando muito Maria. Maria ia
responder algo quando um jep apareceu ali e ´
duas mulheres sairam de dentro dele!

Tomorrow is the end? (come on aile oh, i sweare
i coul`d be...)

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Autor
Mariaa
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