Sonetos : 

O meu poder

 
Por desafio eu tiro dos cultos leitura
E a vós, que eu vejo um olhar rude
Com palavras paro forças de bravura
Oxalá, que o supremo não me mude.

E com ele trago um nascer de cultura
Banais crenças, ou poder não me ilude
Já vejo vidas tão cheias de amargura
E já rasgadas, sem esperança e saúde.

Quando me testam, eu na verdade digo
Com um poder, que já nasceu comigo
E que há em mim em força de vontade.

E nos gestos, que sustento sem vaidade
Porque culta eu sou, em paz e ternura
Nesta vida, que vedes em mim segura.

 
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mariagomes
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/05/2010 22:23  Atualizado: 25/05/2010 22:23
 Re: O meu poder
E esses gestos de paz e ternura há que ser mais valiosos que qualquer cultura... Disse tudo Maria, bjus imenso...

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 25/05/2010 23:14  Atualizado: 25/05/2010 23:14
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 Re: O meu poder
Não tiras dos cultos!
Tens as ferramentas para o poema: cultura e ternura.
Bjins, Betha.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/05/2010 23:34  Atualizado: 25/05/2010 23:34
 Re: O meu poder
Querida poetisa.

Gostei de te ler, da proposta do poema.


Um grande abraço na amiga Maria, que passei a admirar.

Rosangela

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 26/05/2010 00:06  Atualizado: 26/05/2010 00:06
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 Re: O meu poder
Poetisa Mariagomes!

Seu soneto está divino!
Que bom que todas as pessoas fossem cultas em paz e em ternura.
Bjinhos
♫Carol

Enviado por Tópico
Runa
Publicado: 26/05/2010 08:56  Atualizado: 26/05/2010 08:56
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 Re: O meu poder
Que o supremo não te mude
Nem te transforme em alma rude,
Que teu poder não tenha fim
E sempre escrevas assim


1 Grande beijo

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 27/05/2010 21:16  Atualizado: 27/05/2010 21:16
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 Re: O meu poder
Poeta,

Sei que és culta e mensageira da paz e do amor.
Por isto te leio com muito gosto.....

Varenka