R espirar o paradoxo de viver lenta agonia
E xpirar a fumaça em argolas, doce ironia
S oluçar na falta do ar que angustia
P igarrear no ruído da tosse que se anuncia
I nspirar a nicotina que anestesia
R elaxar até nova onda de abstinência
A rremessar o desejo feito flecha certeira
R etornar ao ciclo escravo da dependência.
AjAraújo, o médico e poeta humanista, escrito a propósito da dependência ao tabaco em 8/10/07.