Poemas : 

SEMPRE FOI ASSIM

 
SEMPRE FOI ASSIM
Autor: Carlos Henrique Rangel

Por que chora?
Sempre foi assim.
Você não via
Por que me queria...
Agora...
O fim...
Te perco...
Perco o que já perdi
A tempos...
Por que chora?
Sempre foi assim.
Eu não mudei...
Eu não sei...
Não quero
Mais brincar assim.
Por que chora?
Sempre foi assim.

 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/05/2010 22:03  Atualizado: 24/05/2010 22:03
 Re: SEMPRE FOI ASSIM
Poema
Seja bem-vindo aos amores do seu passado

Nunca foram devidamente enterrados,
Continuam em nossos seus corações,
Querias sair deste labirinto, mas o caminho
Se fecha em todas as direcções.

Andas atolado de sentimentos desses momentos,
De amor intemporal, de um passado marcante,
Choras quando o recordas, quando mais ninguém te adora,

Como ela te adorou!

Ela agora é uma sombra colada a teu passado,
Nunca foi apagado, o amor dela por ti, e tu vais ficando,
Assim, meio morto, precisas de sangrar para
Finalmente,
Acordares.

Seja bem-vindo aos amores do seu passado!

Em que se colam a ti dia a dia,
Noite após noite, vida após vida,
Até na morte.

Pois essa senhora vestida de negro,
Com foice, mesmo que te leve com ela,
O teu amor esta junto dela.

No céu observas uma janela,
Vês uma breve imagem dela,

Mas quem te irá abrir os portões do paraíso?

Ela!

E tu começas a te interessar mais uma vez,
Por ela, como foi durante a tua vida, em que aguardavas,
A morte, para te ir levar até junto dela, e mais uma vez tu no colo
Dela, a tua cabeça deitares.

Será sempre ela a janela da tua vida,
E tu de volta dela, esperando ela,
Descer sentado num banco de jardim,
Entre o céu e terra, só para a veres
Naquela janela.

Nunca compreendeste porque ela partiu,
No inicio de vida a dois, morreu sem,
Saberes porque, imagem na tua cabeça
Que nunca desapareceu.

O rosto dela te guia, mas mesmo assim
Tu querias morrer, para a ver, sangrar
Para teres a certeza que estas a viver,

Querias simplesmente morrer!

Querias a beijar para a tua dor reconfortar,
Esta vida para ti está esquecida, nesta vida
Partiram cedo demais, quem te adorou,
E tu andas sozinho a deambular.

Dor não morre afogada!

O teu amor não esta nesta estrada,
Da vida, onde te cortas mais uma,
Vez para te certificares, que estas,
Latente e nunca dormente.

Amor que esta presente,
A dor que sentes, num
Peito latente, cortes numa,
Alma carente, vida de um ser que,
Se tornou latente.

Amor que dói e não passa,
A vida seria mais fácil,

Pela ponta de uma faca!



Ricardo Neves