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O dedo indicador da arquitetura do amanhã
despe os sonhos da cabeça de veludo
e dispara os crucifixos faciais.
Nos raros momentos em que as mãos se juntam
a sensação de vazio denuncia
a falta de amanhã.
* Série de Poemas manuscritos nos anos 70, período da ditadura militar no Brasil, por um jovem poeta Anônimo.