Luso-Poemas
 
Poemas : 

descontentamento na madrugada

 
de noite, quando me vejo ao espelho, antes de reparar no que fiz viajo para além do bocado de vidro. As borboletas esvoaçam e desaparecem no primeiro plano, a solidão em cor violeta há muito nos deixou, é agora uma cor preta que nos substitui. A minha consolação é deixar-me levar, sem pernas que me sustentem, correr selvaticamente pela vossa mente, aí pertubar a vossa comodação.
Quem sois vós que de noite dormem?
Quem de nós adormece o desejo?

de noite os meus pensamentos transformam-se em vidro.

a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..






 
Autor
SantosAlmeida
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
763
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
3
0
0
Recentes
Deixar de lado
Sem a leitura
Enquanto tu trabalhavas
Veias e correntes
NITIDEZ II
Aleatórios
a fuga da fuga
Tudo é mar a meus olhos
batata quente
revolução
mudanças
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
SantosAlmeida
Publicado: 22/05/2010 20:38  Atualizado: 22/05/2010 20:40
Colaborador
Usuário desde: 14/01/2009
Localidade:
Mensagens: 595
 Re: descontentamento na madrugada
quem de nós finge dormir para acalmar a casa de vidro em que se vive?
quem de nós espera que nos caiam como pedaços, os objectos vitais?
quem de nós ainda deseja o dia?


Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre