Broto da mente humana feito erva daninha, a mente bem me abriga, sem se dá conta da coisa absurda e ilógica que sou, porque sou pensamentos, idéias, imagens, estranhamente impróprias, como medo, angustia, culpas, ansiedade, fobia social...
Sou gerado de excessivas preocupações, desenvolvo-me em ti silenciosamente, ao ponto de no tempo lhe paralisar, porque comando,sou regra rígida em tua situação ilusória, não tenho normal relação com a realidade, sou severa manias, fraquezas e aflições, transformadas em rituais de compulsão e repetição...
O que mais me interessa é fazer morada em tua mente irracional, quando em repetição te faço lavar as mãos inúmeras vezes em tua obsessão por limpeza, quando passas a contar os carros vermelhos que passam no inexplicável ritual de verificação... na tua obsessão por ordem segues seqüência , alinhamentos e simetrias ... Quando colecionas objetos velhos e inúteis em simples prazer de acumular... Quando na repetição fazes listas, olhas em vão, rezas, escreve em ruminação, pensas sexo em obscenidades, quando relacionas culpas a pecados da obsessão.
Sou o vicio da repetição e compulsão, tudo a limitar tua vida na fraqueza de teus impulsos nervosos, na queda de seretonina, que regula teus estímulos em pensamentos.
Estou na fronteira do estresse e do efêmero alivio indecifrável que limita teu obsessivo viver.
Atente!
Lufague
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Das palavras, as mais simples. Das simples, a menor.” Winston Churchill