Escrito, sim, o último soneto.
De amor, paixão e sofrimento.
Finará o seu tristonho lamento,
No último verso do terceto!
Falará, nos outros por sua vez,
De amor e fúria apaixonada!
Contará, pois não mudou nada,
Do primeiro soneto que se fez!
Em versos tristes e sombrios,
Ou alegres de estro iluminado.
Dirá de tristes corações vazios,
E de um pobre e enlouquecido,
Poeta sofredor e apaixonado...
(Pois todo soneto é parecido)!
Pedro Paulo da Gama Bentes