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Triste ocaso

 
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Triste ocaso

No ocaso o sol refletia avermelhado
Dourando o final daquele triste dia
Em vista que lá naquele povoado
Um companheiro da vida se despedia

Estava ajudando a levantar as toras
Num velho caminhão despedaçado
Não sei o que aconteceu nesta hora
Por que o cabo de aço foi quebrado

A tora esmagou aquele pobre rapaz
A sua voz alegre já não se ouve mais
Deixou três pobres crianças a soluçar

No amanhã o seu caixão foi saindo
Os seus amigos foram se despedindo
De quem do mundo saiu pra não voltar.

jmd/Maringá, 20.05.10


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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