Minha alma padece de amor
E sufoca as entranhas do meu peito,
Uma angústia atropela o sonho desfeito
E fico perdido em mim repleto de rancor.
Meu espírito taciturno reclama
E sou levado a matutar inconstante,
O amor que me machuca a cada instante
É o mesmo que incondicionalmente me inflama.
Meu dignóstico é o de alguém sofrido
Que tem o amor em si reprimido
Na seara de um mundo alucinado...
Meu antídoto não é o de um amor alegórico
Que me deixa cabisbaixo e sensivelmente caótico,
Mas de um sentimento verdadeiramente amante!