Quero mais um trago!
Vou beber à minha saga!
Pois o poeta é um palhaço vadio
do circo de horrores da vida.
Vou enamorar-me à Eco
para que meus versos permaneçam
por todas as gerações de descrentes,
bêbados, vadios, notívagos &
torpes menestréis da desilusão.
Sou uma caricatura do meu
desterro mais insano.
Caminharei por trilhas obscuras
e caminhos carnais mundanos.
A vida lateja e escorre,
é para sentir na alma.
A morte entorpece o corpo
e finda o ciclo de mentiras.
Imagem: Eugeny Kozhevnikov.
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