Sentada sob o céu estrelado oiço
O vazio que habita em mim, sublime
Daquele que sem saber o desejo oprime
Sentada sob o céu estrelado, escrevo
Aquilo a que chamo poema inacabado
Um soneto na palma da minha mão
Exige que o deixe voar, mas a minha razão
Roga, que o deixe dormir, inebriado
Pelo brilho das estrelas, aconchegado
Pelos poetas do passado acarinhado
Pela métrica, e pela rima lado a lado
Mas na minha vaidade ignóbil tento
Atirar as rimas ao cume da imperfeição
Acaba de finar um soneto na minha mão.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
Um soneto para ser soneto, tem que ter rima e métrica não esquecendo as estrofes
Conforme o numero de silabas poéticas, assim serão classificados os versos do soneto
Uma sílaba - Monossílabos
duas sílabas - Dissílabos
Três sílabas - Trissílabos
Quatro sílabas - Tetrassílabos
Cinco sílabas - Pentassílabos ou redondilha menor, com acento na segunda e quinta sílaba
Seis sílabas - Hexassílabos com acentos na 2ª e 6ª sílabas
Sete sílabas - Heptassílabos ou redondilha maior com acentos na 3ª e 5ª sílaba
Oito sílabas - Octossílabos ou sáficos com acentos na 4ª e 8ª sílabas
Nove sílabas - Eneassílabos com acentos na 3ª, 6ª e 9ª sílabas
Dez sílabas - Decassílabos
Onze sílabas- Hendecassílabos ou datílicos com acentos na 2ª, 5ª, 8ª e 11ª sílabas
Doze sílabas - Alexandrinos ou dodecassílabos com acentos na 6ª e 12ª sílabas
Os mais divulgados são os decassílabos existindo entre eles várias variantes de ritmo.
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Aos poucos irei falando da construção de sonetos.
Este é um poema e nunca um soneto.