Vejo as tuas palavras perseguidas e de solidão forma-se esboços de amor na ternura dos teus lábios revelando uma vez mais a luz e escuridão...
Tenho-te no pensamento...
A tua voz delicada e reprimida nestes dias de calor insano engolem-me na tua sombra celestial contemplando e abraçando a noite.
Tu és a pureza do entardecer as minhas horas duras e impacientes... mudanças radicais do tempo impiedoso que me julgam numa alma perdida e duvidosa.
A desfiguração que deambula em chão firme este chão firme que se escapa dos meus pés... o vento não canta nem transmite mensagens volto para dentro dos muros aprisionados procurando ecos no seu interior.
Formas solidas difíceis de quebrar sinto-me tonto sinto-me desgastado sinto-me livre mas sem força para realizar...
"Lé-me , ó Leitor , se te agrada ler-me , porque muito raramente regressarei a este mundo."