Poemas : 

Lusas Ofensas (a quem ofende a palavra)

 
Da breve palavra que se ofende
Excomungada por sábia língua,
Por entre espadas e trovoadas,
Ódios e guerras fracassadas,
Nasce dos poetas a míngua,
A nostalgia que não se entende.

Do tempestuoso olhar acirrado
Soltam-se armadilhas mortais
Tomadas de venenos sem pontuação,
Todos letras, filhos de igual nação,
Todos letras, sejam filhos ou pais,
Todos parte de um poema algemado.

Acendam os vossos archotes
Ao vento frio da noite sem lua,
Abram vossos olhos antes cegos,
Ergam a cabeça, tirem os pregos,
Derrubem a cruz dessa vida nua
Cantada no silvar dos chicotes.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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