Ergo as mãos aos céus em prece
Peço que as pedras rolem ligeiras
Peço que me vejam de mil maneiras
O tempo passa mas não desvanece
A sombra no olhar de quem reconhece
Que é nada, e o nada é ribanceira
Por onde subimos a vida inteira
Para logo descer, assim acontece
Ergo as mãos aos céus, rogo-te a ti
Que não sei quem és, a força que tens
Comanda a sorte, será que eu a vi
Estampada no rosto, lá de onde vens
Sorte maldita, bendita, desdita, ai…
Que será das pedras que me são reféns
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...