Tirem-me as cordas, tirem-me as correntes que me aprisionam
a esta esfera mundana...
Tirem-me a pele, tirem-me os ossos, os olhos e os cabelos que me encurralam
neste cadáver andante que deambula e rasteja por entre esta gente pérfida
e putrefacta que exala ganância e luxúria...
Dêm-me voz e ergam-me, ergam-me não como um líder, não como ídolo,
ergam-me como um ideal surreal que lutou e sofreu, para ter o direito de pensar,
pensar para além das paredes e dos muros do preconceito.
Por fim voo, voo como um louco para lá dos limites deste Mundo realmente utópico.
Voo como um louco, mas voo...