Hoje vou escrever palavras ao vento,
Sem qualquer siso ou discernimento,
Apenas pelo prazer de escrever
O muito que ainda tenho por dizer.
Não serão palavras veladas a eito,
Aquelas que transporto no meu peito,
Mas um rol de frases que satisfaçam
A curiosidade dos que por aqui passam.
No entanto não calarei o grito mudo,
Nem deixarei que castrem a poesia,
Rima a rima, verso a verso: e é tudo.
E com tudo isto vou para outro lugar,
Construindo a noite, dando vida ao dia,
Onde as pessoas possam lá estar.
Jorge Humberto
25/07/07