Percorro tantos trilhos,
em caminhadas persistentes,
de derrotas e vitórias,
e continuo à procura de ti...
em cada encruzilhada,
sinto te perto de mim,
apesar de estares longe de mim,
não sabes que penso em ti,
não sabes que rezo por ti,
comando os meus soldados,
por este mundo fora,
comando vidas, comando espiritos,
mas é na tua alma que eu me perco...
Não conheces os meus sonhos,
não sabes onde pernoito,
não sabes em quem penso naquele deitar,
do último olhar...perdido na planicie...
não sabes...
ou secalhar, até sabes...
e só tens receio...
de dançar,
uma última dança,
em céu descuberto,
chão coberto brancos véus,
e soluçares de carmim,
em lábios eternamente colados...
Alexander the Poet