Ai que saudades
Das sílabas mal cruzadas
Das conversas enviesadas
Dos compadres… das comadres
Dos confrades
Dos poetas…
Os bons, os maus, os assim assim
Ai de mim
Das palavras delicadas
Fora as amarguradas
Envoltas em fino cetim
Do principio meio e fim
Saudades
Das lágrimas
E os abraços apertados
Os beijinhos enfadados
Do poema sonhador
Da página de uma flor
Do suor do poeta
Do escritor
Desamor e rancor
Amizade e vaidade
Austeridade
Porque não leviandade
Saudades…
Da menina irrequieta
Do brilho da borboleta
Da conversa da treta
Do talento
Porque não do obsoleto
Enxurrada, problemas
Rimas soltas e poemas
Saudades
Do Luso no seu melhor…
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Transeunte na miragem
Jaber pensavas que só tu tinhas direito, rrsss também tenho os meus truques.