A ferida entorpece o corpo e eu
Não me importo
Anestésico, não sei…
O destino corre
Continua por eles
Profundos? Qual?
Chega e ceifo o fingimento
Pela eira das chagas
Pelos olhos me matas
Germinando triste quedo
És o passado
Colhido sempre cedo
És beira
De ninguém
«Antes teor que teorema, vê lá se além de poeta és tu poema»
Agostinho da Silva