Poemas : 

Paz de Oiro

 
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Num tempo algures perdido
Vi-te por lá encontrada
Num sonho puro desafino
Uma melodia descuidada

Um novelo, um gato desvairado
Um mundo perdido nas minhas mãos
Um crepúsculo mal ensaiado
Uma vida sem refrão

Uma palavra ganhava vida
Numa rima pouco prendada
Entre uma carícia e uma mordida
Senti a juventude ser suspirada

E nesse suspiro de alívio
Vi meu jardim florir
Vi voar todo este tormento
Voar para bem longe daqui

Enchi-me assim de alegria
Como quem enche um balão
E foi na despedida
Que não resisti agarrar-te a mão

Renasci nesse momento
Tornei-me de novo infantil
Quis-te só minha
Por infinitos anos mais mil

Quero-te hoje tanto
Como te quis em sonho
E hoje digo que te amo
Deitando-me numa paz de oiro![/color]

Obrigado BO por tudo, por teres sido minha! nunca-te esquecerei! (MARIA DE JESUS PEIXOTO DA SILVA, avó)
E obrigado a ti, tu que não sabes quem és por me devolveres de novo a poesia, tu que sem saberes que para mim existes és minha inspiração!
Amo-vos!!!
 
Autor
Rui_Valdemar
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/05/2010 12:53  Atualizado: 13/05/2010 12:54
 Re: Paz de Oiro
gostei do poema que dedicaste a tua avó não sei se ela esta entre nós ou não, mas seja como for e esteja a tua avó onde estiver vai tar sempre a olhar por ti, e ela quer que acima de tudo sejas feliz

Abraços