Odes triunfais ecoam perdidas dentro de mim
Não passam de meros ruídos que por ti vão esperando
Essa musa encantada pairando num labirinto sem fim
Vem sem pressa ilumina a noite onde vou caminhando
Mordaz enleado por entre sonhos rarefeitos de marfim

Ocres odores emanam de um vazio agora desperto
Onde suaves árias são cantadas por ti triste e só serafim
Repousa agora aos meus tormentos repletos de incerto
Por ti no passado por ti no presente por ti só no fim...


António de Almeida

 
Autor
Antonio de Almeida
 
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