e eis que te passeias,de novo pela praça branca no olhar de um povo e misturas-te na cidade tua: varandas velhas coloridas e vasos tortos em janelas solarengas pisas o granito seguro com pés alados espreitas becos,dobras esquinas e descobres raros e belos sombreados por cima há um céu de um azul tão claro: afaga os telhados e abraça-te terno a luz irradia-te pele e cabelo e pinta-te em lábios sorriso rosado afaga-te a brisa,no movimento dos passos, enleva-te livre,eleva-te,embala-te como ave sem tempo,sem cor ou idade e de olhos e peito aberto sem medo na paz na calma da tarde serena deixas-te amar por toda a cidade.
voltas a casa,feliz,tão pequena...
cruz mendes