A maneira de ser, a maneira de estar na vida
Tem tanta “nuance” que é difícil de explicar
Porquê me dizer bom dia em certa avenida
E numa viela não me conhecer nem me olhar
Será por snobismo? Não creio que será desprezo
Terão elas vergonha da minha maneira de ser?
Não sei! Sou uma pessoa simples e muito coeso
Julgo todos pela mesma bitola, juro, podem crer.
Mas em tudo no mundo há diferenças naturais
Eu sou como sou, obrigado a ser como eu? Não!
Somos tomos diferentes mas somos todos iguais
Temos, alma, temos sangue e também coração.
Então porquê não me reconhecer por onde passo?
Fico triste, julgo que sou talvez descriminado
Mas que fazer? A mentalidade deixa sempre traço
Mas não me vou lamentar pois que não é pecado.