O amor, é uma doença benigna que nos devora.
Devora a alma, o corpo e também o coração
Entra em nós e pouco a pouco faz sua demora
Em se instalando trazendo com ela a paixão.
Depois ela se desenvolve, cresce e se apodera
Dum um outro alguém que se deixa contagiar
Chega um cruzar dos olhos que não se espera
E a febre sobe trazendo com ela o verbo amar
É uma doença tão bela que nos leva à loucura
Que nos queima os lábios quando se cruzam
Fazendo tudo esquecer nos trazendo a doçura
Aceitamos são momentos que não se recusam
E quando a doença se generaliza, nada a fazer
Os nossos corpos caiem na cama muito febris
Entrelaçam-se loucamente a seu belo prazer
E os dois amantes sofrem de amor ó quanto feliz
A.da fonseca