Quando a neblina embassar o meu olhar,
Pelas luzes, que refletem deste amor,
Tão imenso, que me marcam sem pudor,
Dou a ti, meu "eu" em nobre amar...
E assim, nuas liras em meu corpo hás de afagar,
Pelas puras invernadas deste laço,
Que desato ao te ver...nobre abraço...
Convertido ao meu mundo em teu cantar!
A teu lado, amor...o universo se expande de ternura,
O meu siso se esbanja em candura,
Plenitude em teu olhar hei de encontrar!...
Pois talvez, tu me sintas neste olhar a insensatez,
Profanando erupções de vasto ardor,
A teu lado, tem guarida meu clamor!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)