Poemas : 

«« O Sobreiro ««

 
Olho a rua pela frincha entreaberta, ali
Onde os homens descansam dos fardos, está
Uma sombra que abraça, mesmo agora vi
Os homens abeirando-se da sombra que está

Rindo do sol que teima e quer queimar
A tez morena dos homens do campo
Por entre a sombra brilha um pirilampo
Em cada luzerna que chega a bailar

Por entre os ramos do velho sobreiro
Um breve zum-zum com o deslizar do vento
Olhei pela frincha da porta um momento
Extasiei meu olhar num sobreiro altaneiro

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
gil de olive
Publicado: 02/05/2010 23:02  Atualizado: 02/05/2010 23:02
Colaborador
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Mensagens: 4838
 Re: «« O Sobreiro ««
Tem paginas, que pelo texto, pela ilustração, sinto feliz em visitar, essa foi uma dessas! Linda!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/05/2010 19:19  Atualizado: 03/05/2010 19:19
 Re: «« O Sobreiro ««
Extasiei meu olhar e pensamento nos teus versos
uma sombra que abraça lembranças
abraços
mary