Poemas : 

«« O meu lámiré ««

 
Olhos no chão, desliza a areia movediça
Parece que espreita por detrás da cortina
Não me recordo sem tem vida divina
Tudo o que escrevo, parece caliça

Que se desprende com alguma preguiça
Olhos no chão desliza a bailarina
É uma rima que sai da rotina
Espreguiça-se feito carniça

Que encobre barriga com fome
Olhos no chão, o que escrevo não sei
Nem perco tempo pensando o que é

Escrevo e gosto de chamar pelo nome
Um verso rafeiro que sempre amei
Tudo o que escrevo é meu lamiré.

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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