Poemas : 

quero (..)

 
quero poder (..) quando bem me apetecer, não só (..) mas (..)-te!
quero que haja em nós muito (..), oh! como é bom (..).


a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..






hehe decifrar, eis a questão!
 
Autor
SantosAlmeida
 
Texto
Data
Leituras
777
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
9 pontos
9
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
samanthabeduschi
Publicado: 02/05/2010 14:11  Atualizado: 02/05/2010 14:11
Da casa!
Usuário desde: 09/07/2009
Localidade: Curitiba - Brasil
Mensagens: 426
 Re: quero (..)
Quantas possibilidades... Melhor nem estragar o poema com suposições! Gostei muito da suspensão que você promoveu neste escrito aberto. Ele é leve, aerado, pois convoca uma série de imagens para ser completado.

Abraço
Samantha


Enviado por Tópico
Caopoeta
Publicado: 02/05/2010 14:14  Atualizado: 02/05/2010 14:14
Colaborador
Usuário desde: 12/07/2007
Localidade:
Mensagens: 1988
 Re: quero (..)
amar,amor,amar;amor;amor




Enviado por Tópico
samanthabeduschi
Publicado: 02/05/2010 14:24  Atualizado: 02/05/2010 14:24
Da casa!
Usuário desde: 09/07/2009
Localidade: Curitiba - Brasil
Mensagens: 426
 Re: quero (..)
Já que não resisto a uma provocação aí vai:

sentir teu calor - fazer amor - enlouquecer -
feitiço - amar e ser amada

Abraço
Samantha

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/05/2010 18:05  Atualizado: 02/05/2010 18:05
 Re: quero (..)
Proponho. comer
Gostei muito.
bjs
nuno

Enviado por Tópico
Caopoeta
Publicado: 03/05/2010 06:48  Atualizado: 03/05/2010 06:48
Colaborador
Usuário desde: 12/07/2007
Localidade:
Mensagens: 1988
 Re: quero (..)
As mães são as mais altas coisas
que os filhos criam, porque se colocam na combustão dos filhos, porque
os filhos estão como invasores dentes-de-leão
no terreno das mães.
E as mães são poços de petróleo nas palavras dos
filhos,
e atiram-se, através deles, como jactos
para fora da terra.
E os filhos mergulham em escafandros no interior de muitas águas,
e trazem as mães como polvos embrulhados nas mãos
e na agudeza de toda a sua vida.
E o filho senta-se com a sua mãe á cabeceira da mesa,
e através dele a mãe mexe aqui e ali,
nas chávenas e nos garfos.
E através da mãe o filho pensa
que nenhuma morte é possível e as águas
estão ligadas entre si
por meio da mão dele que toca a cara louca
da mãe que toca a mão pressentida do filho.
E por dentro do amor, até ser possível
amar tudo,
e ser possível tudo ser reencontrado por dentro do
amor.


HERBERTO HELDER