Enviado por | Tópico |
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Alexis | Publicado: 01/05/2010 16:12 Atualizado: 01/05/2010 16:12 |
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Re: só para cao
o sofrimento diz desejar a morte,mas o que no fundo desesperadamente deseja... é a vida.
(esta saiu-me bem!rs...) beijo,querido poeta.keep on living,keep on writing.mesmo que custe como o caraças.cá estamos para te ler. alex |
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Moreno | Publicado: 01/05/2010 16:31 Atualizado: 01/05/2010 16:31 |
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Re: só ao rogério
uma viagem pelo homem, pela solidão, pelo sofrimento. certamente conheces este poema que aqui vou deixar.
Poema do Homem Só Sós, irremediavelmente sós, como um astro perdido que arrefece. Todos passam por nós e ninguém nos conhece. Os que passam e os que ficam. Todos se desconhecem. Os astros nada explicam: Arrefecem Nesta envolvente solidão compacta, quer se grite ou não se grite, nenhum dar-se de outro se refracta, nehum ser nós se transmite. Quem sente o meu sentimento sou eu só, e mais ninguém. Quem sofre o meu sofrimento sou eu só, e mais ninguém. Quem estremece este meu estremecimento sou eu só, e mais ninguém. Dão-se os lábios, dão-se os braços dão-se os olhos, dão-se os dedos, bocetas de mil segredos dão-se em pasmados compassos; dão-se as noites, e dão-se os dias, dão-se aflitivas esmolas, abrem-se e dão-se as corolas breves das carnes macias; dão-se os nervos, dá-se a vida, dá-se o sangue gota a gota, como uma braçada rota dá-se tudo e nada fica. Mas este íntimo secreto que no silêncio concreto, este oferecer-se de dentro num esgotamento completo, este ser-se sem disfarçe, virgem de mal e de bem, este dar-se, este entregar-se, descobrir-se, e desflorar-se, é nosso de mais ninguém. António Gedeão um abraço |
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MariaDeCarvalho | Publicado: 01/05/2010 16:52 Atualizado: 01/05/2010 16:52 |
Da casa!
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Re: só
Eu como acho que és um fingidor...
Ás vezes não sei... Ás vezes é tão bom estar só!!!... Seja lá como fôr este poema está magnífico... Gostei...beijos Maria |
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Margarete | Publicado: 24/06/2010 03:26 Atualizado: 24/06/2010 03:26 |
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como não estar só seria bom. ao caopoeta
também eu.
talvez mais tarde quando a dor não estiver. falar com os dentes no lábio. cortar este. onde estavas quando a noite veio negra ao fundo comer-me o sono. ou quando o sono comido não veio na mesma. e o corpo esperava um abraço. que não veio. também eu. quando souber situar o coração no mundo. também eu só com ele. agora não sei se a estas hora da madrugada também se morre. no entanto creio que sim, vou por aí. um beijo, mar. |