Do futuro nada sei.
Quem saberá?
Recordo passados
espalhados entre folhas mortas
no asfalto das megalópolis.
Perfumadas,
as horas passam,definem estrelas,
Alinham-se no horizonte
dos meus olhos curiosos.
Desfilam as almas
no escuro das salas.
Não tenho medo.
Tenho o riso largo e farto.
Aspiro o vermelho
dos teus lábios
e solto a paixão
colada no peito.
Passa o amor
na claridade dos meus sonhos.
Canto ao mar,ao tempo, ao vento.
Sei que a vida vai e volta
abaixo do sol de cada dia.
Poemas em ondas deslizam nas águas.