Definição de lobby

Para quem não sabe, um “lobby” é um conjunto de interesses que se forma a partir de algo. Os lóbis estão muito na moda ao nível da política de finança e outras áreas económico-sociais. Nos lóbis os seus membros reunidos em rebanho com uma mistura de regras tácitas protegem-se uns aos outros por muito imbecis que sejam. Posso-vos dar à laia de exemplo aos mais distraídos os casos de escândalos financeiros que abalam o nosso país. E depois temos os lóbis mais organizados e que até arranjam nomes para as suas sinistras manadas de sanguessugas, no caso dos interesses políticos, financeiros e sociais temos em Portugal 2 organizações que se digladiam ferozmente como é o caso da maçonaria e da opus dei fundada por esse sinistro João Maria Escrivá de Balaguer que até acabou por ser canonizado porque para além do cheiro a podre que a sua organização deita parece que morreu “em bafo de santidade”.
Esta nota introdutória serve para os mais distraídos perceberem quando digo que este site está a ser lenta e inexoravelmente tomado por lóbis que aos poucos nos inícios eu achava coincidências mas neste momento já não, eles existem mesmo, (yo no creo em brujas ma que las hay, hay…). E já se começam a conseguir identificar e a separar, a saber:
-lobby imbecil – eles não se acham tal, imbecis, mas eu acho-os. Sem sexo predominante vêm de todos os quadrantes geográficos, a única coisa que lêem são os resumos dos próximos episódios da novela e quando muito a bula do champô. Não tem as mínimas noções do que é escrever e acha-se no direito de o fazer e de arengar o juízo das pessoas com lamechices ditas e reditas. Defendem uns aos outros o direito de escreverem mas não é por gostarem do que o parceiro escreve (eles nem gostam de ler, lembram-se?) antes para defender o seu direito de exibir a sua mediocridade.
- lobby gay – normalmente do sexo feminino este espécimen abunda neste cantinho. Até nem escrevem mal mas a fome por comentários é tal que as leva a esgotar todos os dias as suas possibilidades de postagem, se não for com poemas delas é com dedicatórias onde nem o gato é esquecido fazendo disto assim uma espécie de site de encontros. Algumas não são gays mas aderem ao espírito de fraternidade naquelas amizades eternas e choradas em poemas de arrasar a alma afirmando sempre um feminismo exacerbado quiçá por fantasias não realizadas.
- lobby dos editados- esta é uma espécie chique, “o creme de la creme” do nosso site, pagaram couro e cabelo por um livro que só os amigos compraram (porque parecia mal) e sentem-se a sobrevoar este lugarejo de comuns mortais, a alguns só lhes falta plantar a árvore, outros ter um filho para se sentirem o Bocage lá do sitio.
-lobby dos coitadinhos - bem, este é um nunca parar de rir…é azar atrás de azar, ele é doenças, deles e dos familiares directos que normalmente são contados ao lobby gay que se encarrega logo de lhes dedicar um poemita. Andam sempre muito tristes cheios de urticária e ataques espasmódicos de caspa em último grau.
-Lobby dos românticos - estes são muito amigos com o lobby gay, são compreensivos e tolerantes, aliás o lobby gay atravessa diametralmente todos os lóbis sendo por isso o lobby mais poderoso. Também lêem muito pouco, a sua experiencia literária parou na Espanca e por lá ficou. Se o texto for muito longo não lêem mas se for escrito por alguém do seu redil comenta na mesma criando ás vezes alguns dissabores porque se nota no comentário que ou não leu ou não percebeu patavina. Mas comenta e isso para os seus correligionários românticos e gays é que importa. São extremamente ferozes e pressionantes uns com os outros se não forem comentados chegando até a zangar-se e virem contar as suas vidas para o fórum. (essas alturas são sempre pontos altos neste edificante site)
- Lobby dos religiosos – ficam muito ofendidos quando se fala mal do seu santo de estimação, passam a vida a dedicar poemas a Jesus e aos apóstolos, se criticados invocam de imediato o santo nome de Deus, em suma estes são chatos mesmo e já não há paciência.
-lobby dos malucos – aqui acho que faço parte um bocadinho, embora me considere são na minha insanidade temporária de dizer o que penso, quando penso. Sou maluco porque sei que só perco com isto mas interpretei sempre o espírito livre de quem escreve e gosta de o fazer, para os outros sim às vezes, mas sempre para mim.