Maria, maria, acorda e agarra a corda e sai do fundo do poço e faz um novo esboço da tua vida, e o caroço tira da tua garganta e, livre, canta e encanta!...
Se nem numa miragem tal corda eu vislumbro, nem vejo a paragem onde me deslumbro... Pára de brincar, pára que a ferida não sara...
Maria cála-te e faz a revolução interior e no fim descobre a paz e a alegria e o amor, mas que sejam puros e muito verdadeiros e os horizontes escuros se tornaram claros como a água dos desfiladeiros!...
Está bem vou tentar esta minha vida mudar, na pedra vou-me sentar e os olhos bem fechar e ficar a meditar até sentir desabrochar cá dentro uma vida nova e com ela pôr-me à prova!