Sempre que vou ao banco
Passo por um casarão abandonado.
Dizem que foi mansão dos barões do café...
Certa vez parei à frente do velho prédio,
Para apreiar a quantidade de janelas
Existente na parte frontal
Todas envelhecida pela vibração do tempo,
Descoloridas, apresentado sinais de deterioração,
Mas que guardam, ainda, sutís e ternas lembranças
De um passado romântico que não volta meis...
De repente perdi o contato com a realidade
E entrei na dimensão do sonho:
Tive a impressão que uma da janelas
Começara a se abrir deixando vazar
Uma melodia tipo oração
E um perfum adocicado de madressilvas envelhcidas
Fiquei tão embevecido com esses eventos poétics,
Que não vi o tempo passar
E quando dei por mim,
O banco já estava fechado...
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