Levantam-se com o sol
e espreitam fundo o horizonte.
Procuram no céu nublado
uma luz que brilhe a eito,
uma rota a seguir.
Mas o céu veste-se de silêncio carregado,
nem um cântico,
nem um pio,
nada se vê,
nada se move no azul matizado.
No entanto, não desistem.
Abrem os olhos, atentos,
os braços caídos,
os pés enterrados no chão,
à espera de um som,
à espera de um flash,
qualquer coisa que os faça mover.