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DISTANCIAMENTO
(Jairo Nunes Bezerra)
De São Paulo brilhastes o céu,
Iluminando-o com tua florescência...
E eu o teu poeta, ignorado, fiquei ao léu,
Vitimado pela tua incoerência!
Sempre estrela sem se metamorfosear,
Vais morando junto à lua...
E exausto de sempre te olhar,
Meus olhos reclamam a presença tua!
Inútil... À distância nos afasta...
E pra bem longe o tempo nos arrasta,
Figurando um eterno isolamento!
E agora, pior, refugiastes na constelação,
Vivendo na amplidão,
Omitindo os meus lamentos!
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