Não me perguntem quem sou, pois não sei falar de mim…
Não queiram saber onde vou, mas procurem-me onde estou e se estou bem assim…
Estou à minha procura, numa busca pertinente…
meu “Eu” às vezes estagna, mas minha alma segue em frente…
Irreverente, sem limite, voa e toca uma estrela
já não lhe peço que fique com medo de perdê-la…
Cerro meus olhos…Fico assim, a vê-la…
Anseio pelo que me traz, pelos presentes que me oferta, desafia-me a ser capaz de descrever o que a liberta…
E é nesse ponto que estou.
Não sei dizer quem sou mas o que minha alma sente…
embora procure por mim numa busca sem fim…
Só penso em descrever-te…
Minha alma irreverente!