O batel zarpa O batel perpassa O batel segue o caminho da errática água.
O batel se distancia O batel se tresmalha O batel ouve passos do silêncio sobre a errática água.
O batel sente o olor do eflúvio fúnebre O batel vê crianças virarem berros de cano quente O batel tenta cerrar os olhos da mente Quando a cidade de estrelas sem aura Adere á matéria da errática água.
Re: CHILDREN OF THE QUIET WATER - ao JESSÉ BARBOSA
jessé:
talvez este batel seja a visão materializada de nossa impotência para mudar os fatos e os rumos duma engrenagem que fazemos parte. cabe-nos quebrar-lhe alguns dentes.
e as crianças da água tranquila perdem-se no tormento das cidades que à dura realidade lhes rouba.