queria antes de tudo ser um covarde,
desistir de tudo vestir-me de luto,
temer a dor como quem teme a vida.
não ter o sabor de um amor perdido .
não busco o tolo embate de um beijo vivido.
ou o frescor suave que senti em teu busto
queria não ter a certeza de ainda amar-te
nem na memoria tua presença sentida.
quisera eu ser opaco e funebre.
que chama em mim perder-se o lume.
que o dia em noite se transforme.
e que este sonho hoje disforme,
fosse de minha alma arracando
POUCO SEI DA ARTE DA ESCRITA POREM DO NADA QUE LEIO DO MUITO QUE VEJO E DAQUILO QUE NAO ENTENDO SOMENTE APRECIO A UNICA CERTEZA AMO POESIA