Para cada lágrima que caí,
E as dores não diminuíram,
Aumento cada vez mais o medo do desconhecido.
Já quando todas as portas se fecharam,
Sempre estiveram aqui as opções,
Mais muitas vezes meu coração,
Já cansado da luta, desistiu de viver.
O que muitas vezes me afeta,
É não conseguir controlar minha dor,
Não conseguir viver sozinho,
Precisando de amor.
Em minha mente se instala o caos,
Já não sei como pensar,
Não vejo maneiras de agir diferente,
Não quero somente mais um nessa multidão de gente.
Quando fecho os olhos,
Em busca de escuro e paz,
Meus pensamentos me acordam,
Fazendo-me pensar cada vez mais.
E em um papel tento remontar as peças de um quebra-cabeça,
Procurando um barco à deriva no mar,
Fazer algo antes que eu me esqueça,
Que não me amam, mais eu sei amar.
Tatiane Nunes Freire