Decidi hoje parar a chuva, Nesta nudez inquieta e transcendente. Saltar muros, Cortar amarras, E sentir apenas tuas asas! Longe, Num respiro de céu, Erguem-se os verdes ramos da discórdia, Em ecos embalados pela noite A noite da minha solidão. Já desponta o dia No palpitar das penas atrevidas, Embalo-me em sussurros de veludo, Reivindicando a esperança acutilante, Que me nascia das mãos. Não vingou, Este fogacho idóneo e persuasivo, Por não habitar em ti o cerne dos meus dias.
Sempre fui um "poeta" mais da saudade, da tristeza, da solidão, das recordações que me amarram a um tempo e um espaço onde fui feliz... Beijinho Beija-flor