Enviado por | Tópico |
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Beija-Flor76 | Publicado: 19/04/2010 21:14 Atualizado: 19/04/2010 21:14 |
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Re: todos os números.
Adorei o teu canario amarelo, pena ter partido a perna e morrido quando cantava manhãs feitas no peito.
Excelente . Beijo Beija-flor |
Enviado por | Tópico |
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miriade | Publicado: 19/04/2010 21:28 Atualizado: 19/04/2010 21:28 |
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Re: todos os números.
De certo seu canário tinha à liberdade de pensamentos, porque cantava as manhãs e tardes feitas no peito, a gaiola só estava no coração, na vontade de experimentar e sentir o sol...
Muito lindo, se autobiografico é uma merecida homenagem. Bjos Lu |
Enviado por | Tópico |
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arfemo | Publicado: 19/04/2010 22:11 Atualizado: 19/04/2010 22:11 |
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Re: todos os números.
...os canários cantam, se têm as nossas cores, e morrem, seja porque que causa for: melhor descobri-las dentro de nós, ou à nossa volta.
gostei muito deste texto "com todos os números"... beijo |
Enviado por | Tópico |
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Alexis | Publicado: 19/04/2010 22:29 Atualizado: 19/04/2010 22:29 |
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Re: todos os números. para mar
coisa tão frágil um canarinho,não?e a perninha dele então...
beijinho,minha mar... |
Enviado por | Tópico |
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sampaiorego | Publicado: 20/04/2010 01:21 Atualizado: 20/04/2010 01:21 |
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Re: todos os números.
o canário nunca deveria ter nascido com pernas – na minha rua passava um deficiente sem pernas. arrastava-se pelo chão e fazia das mãos alavancas – morri muitas vezes às mãos daquela alma piedosa. transportava tanta tristeza que até o cangalheiro fugia dele – mais tarde vim a saber que era riquíssimo e tinha uma mulher enorme. tudo à custa das esmolas – fiquei fodido pela pena que gastei nele. e logo com uma mulher enorme – esse canário não morreu por ter partido uma perna. morreu por ter nascido com as duas pernas e com asas que não funcionavam – deficiente. teria uma gaiola enorme e uma canária ainda maior. e cuspiria para o chão quando passasses por perto – o que te salvou. a tua absolvição. é que o amarelinho nasceu cego e surdo – nunca sentiu a tua presença – tiveste sorte – o meu arrastado até comigo falava – deus o tenha no inferno
também gosto de te ler. surpreender. sempre beijo mar sampaio(r)ego |