Bati à porta
de uma rua da cidade
abriu-se o mundo de encantar
onde um punho é a saudade.
É um caminho,
um olhar
nas rimas da poesia
uma doce sinfonia...o amar!
Amar perdido
num fumo de cigarro
que eleva até ao cimo
suspiros de encantar.
Alma nua!
Por sua voz despida,
corpo alado,
tela ungida.
Não há loucura presente,
não há enganos ou ilusões.
Há a solidão latente
de um punho que vibra
num trapézio de saudações.
Poetisa! Quem és?
Poetisa! De onde vêns?
És amar! És sonhar!...
Teu reino é aquele...
O de áquem e de além mar.
RICARDO LOURO
(Dedicado à amiga e poetisa Eborense Margarida Morgado)
Ricardo Maria Louro