A cama acorda-te criança
Alta como flor pânico
Vertigem de muros enigma
Devora-te um A RH- sombrio
Esfacela-te pelos dias muitos que não dele
Que não daquele teu deles
Afinal, consagram-te louvado vendidos
Testemunha de muitos teatros
Agora e futuro
Morres todos e caixão só
Falseio de cordas contrafeitas vida
Mas tu vives avó
Tu vives
«Antes teor que teorema, vê lá se além de poeta és tu poema»
Agostinho da Silva