Poemas : 

«« Recantos da noite ««

 
Para mim a noite é fria
De uma frieza suprema
Seja Inverno ou não
É neve branca que escorria
Na palma da minha mão
Húmida e por fim amena

É gélida na frustração
Do olhar que não vislumbra
Noite sim e noite não

Acomodo o meu pensar
Em mil jeitos de amar
Outros tantos de agradar
À noite que não acaba

Para mim a noite é fria
Assim que vislumbro o dia
Fecho os olhos e a sorrir
Talvez consiga dormir
Antes que chegue a luz do dia

Ou quem sabe qualquer dia

Dormir não precise mais
E a neve que a noite trás
Se derreta e seja sagaz
Me envolva lentamente
E eu morra docemente.

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/04/2010 00:16  Atualizado: 16/04/2010 00:16
 Re: «« Recantos da noite ««
Das duas, três:ou tomas um Lorenin ou tomas outra coisa, mas que dê prazer (rs).
A terceira é fazeres mais poemas como este.
bjs
nuno

Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 16/04/2010 01:13  Atualizado: 16/04/2010 01:13
Usuário desde: 28/07/2009
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Mensagens: 10799
 Re: «« Recantos da noite ««
Amiga para morrer é sempre cedo, é como para pagar
sempre no último dia bem à portuguesa.
Li a poesia e sentia-a um pouco minha, o meu sentir está nela me entendes.
Gostei.

beijo
rosa