Nascemos todos iguais,
todos mansos, fogazes e audazes...
mas tu e eu...
nascemos para a eternidade,
tal como o céu se eterniza em luares,
e o mar aconchega naus em suas valsas,
vamos amar na lingua que falamos,
vamos escrever nossos nomes,
em almas que ficam,
em almas que vêm,
e nas almas que já foram...
tu e eu,
vamos ser lendas dos nossos cartazes,
lendas que de etéreo,
nem lágrima nem mistério,
só as palavras perdidas,
quando os braços por breves momentos,
roçaram este eterno chão...
Da vida que nos move,
vem a energia do Olimpo,
eles nos movem,
eles nos seguem,
eles são os nossos anjos,
eles são os nossos guias,
eles traçam os nossos faróis...
até a eternidade...
Tu e eu,
vamos nos encher de humildade na vida,
e de orgulho na eternidade,
tu e eu...
vamos escrever os nossos nomes,
onde jamais foram escritos...
transcritos e reescritos...
tu e eu...
vamos ser...
ETERNOS.
Alexander the Poet