Mirabolantes pensamentos
Na estante repousam,
Escritos por acontecimentos,
A ser publicados não ousam.
Pois o segredo é próprio
Do segredo da mente.
Sendo sempre sóbrio,
Correcto, de forma eminente.
O amontoamento numeroso
Em sinfonia com a meditação
Do corpo trabalhoso.
Mente e corpo – uma potenciação.
Dos actos meus afinal,
Lívidos para com a moral,
Destemidos do maior mal,
Pois o final será sempre mortal.
António Botelho
A arte é um mundo à parte