Poemas : 

Sofistas latentes

 
 
Sofistas latentes
 
Nas nuvens que condensam
O cume da montanha
Onde os sofistas pensam,
Remetem à sua entranha.

Sob raios que relampejam
Noite após dia,
Sob o alcance do que almejam,
A multidão vazia.

No ponto mais visível
Tornam-se a sombra indigente
Pois ninguém os vê nesse nível
Ainda que não total latente.

Sem abrigo algum nessa sina
Recaídos sobre pureza da natureza
Onde água cristalina
Nasce com a máxima delicadeza.

António Botelho


A arte é um mundo à parte

 
Autor
antóniobotelho
 
Texto
Data
Leituras
2386
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.