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Complexos Mórbidos

 
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Quando o pano cai,
O vento esvanece a alma,
O cerebro baleado se contrai,
Numa noite calma,
O odio com o amor se vai,
Numa noite sem fim, abstracta.

Corpo embebido em sangue,
Símbolo mórbido gravado,
De uma morta dura resultante,
De uma cruz, o corpo abençoado,
Com a lua cheia e brilhante,
Destruindo do corpo o legado.

Seguindo a lua não olhando,
O corpo ficando na cena do crime,
Sem cabeça, o resto comando,
De tudo o que uma morte exprime,
Sem cabeça, com o resto ando,
Levando comigo o pensamento sublime.

 
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Petrvs
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Enviado por Tópico
antóniobotelho
Publicado: 14/04/2010 22:59  Atualizado: 14/04/2010 22:59
Da casa!
Usuário desde: 13/04/2010
Localidade: Viseu
Mensagens: 432
 Re: Complexos Mórbidos
Gostei do teu poema!

Dá uma olhadela no meu blog em:

http://poesiasdeantoniobotelho.blogspot.com/