NA MORTE DE DRUMMOND

julio saraiva é poesia viva. como dizer-lhe isto?

um abraço do

mário

O poema éstá excelente camarada...
Tenho uma cópia do manuscrito que teria sido o último texto de Drummond, escrito logo após o sepultamento da filha. Não consegui entende-lo na íntegra, por conta da letra trêmula do poeta, mas segue abaixo trechos ( não sei se você conhecia...)

"Dizem que o rosto estava lindo, puro, sem rugas, juvenil. Compareceram muitos amigos e às 4 horas saímos para a longa caminhada até a sepultura, colocada em lugar elevado. Dolores não agüentou ir até o fim(...) Eu fui mais além, mas também não ousei subir a escadinha final(...) até a cova. Ziraldo
Arranjou um táxi que entrou num portão do cemitério (...) Assim terminou a vida da pessoa que mais amei neste mundo".

Fim.


Abraço
Edilson

Um texto comovente, como só mesmoa vida consegue ser...
Em 2006 tomei contacto com estas realidade que descreve, quando estive no Brasil e em 3 dias seguidos vi o mesmo documentário na TV - já aí me senti atraído não apenas pelo poeta, mas em especial pelo homem.
É um prazer relembrar a estória nas suas palavras.
Grande abraçooo!
Abílio